16 de nov. de 2011

Aula de química orgânica para o 3º do ensino médio


           Este texto foi trabalhado em sala de aula, através de leitura e interpretação, para depois, no laboratório de informática pesquisar na internet sobre:
Fórmula das substâncias citadas no texto;
Função orgânica a que pertence cada uma;
Origem das substâncias orgânicas citadas;
Função exercida pela substância no organismo;
Função dos feromônios.
Depois da pesquisa o aluno deverá construir slides com objetivo de apresentar  o  conteúdo estudado.


Substâncias do amor

Amor, geralmente não nos damos conta de quando ele  acontece,  apenas nos entregamos  permitindo que esse sentimento cheio de emoções, muitas vezes boas, outras nem tanto, tome posse de nossa vida, fazendo com que esqueçamos de tudo e vivamos apenas para esse nobre sentimento.
Existem várias substâncias  responsáveis por isso. Entre elas estão: adrenalina, noradrenalina, feniletilamina, dopamina, oxitocina, a serotonina e as endorfinas.
O estrogênio e a testosterona agem na questão sexual. Os cientistas conhecem a Feniletilamina há cerca de 100 anos, mas só recentemente começaram a associá-la ao sentimento de Amor. Ela é uma molécula natural,  suspeita-se que sua produção no cérebro possa ser desencadeada por eventos tão simples como uma troca de olhares ou um aperto de mãos.
Alguns pesquisadores afirmam que exalamos continuamente, pelos bilhões de poros na pele e até mesmo pelo hálito, produtos químicos voláteis chamados Feromônios. Atualmente, existem evidências intrigantes e controvertidas de que os seres humanos podem se comunicar com sinais bioquímicos inconscientes. Os que defendem a existência dos feromônios baseiam-se em evidências mostrando a presença e a utilização destes por espécies tão diversas como borboletas, formigas, lobos, ... Os feromônios podem sinalizar interesses sexuais, situações de perigo e outros. Se realmente existirem na espécie humana e sua percepção se der de maneira inconsciente, estaríamos permanentemente emitindo informações acerca de nossas preferências sexuais e desejos mais obscuros sem saber.

Os defensores desta teoria vão ainda mais longe: dizem que o "amor à primeira vista" é a maior prova da existência destas substâncias controvertidas.  É fato que a essa sensação relaciona-se significativamente a grandes quantidades de feniletilamina, dopamina e norepinefrina no organismo.

E voltamos à questão inicial: até que ponto a paixão é simplesmente uma reação química ?
A tontura inicial que surge quando estamos nos apaixonando inclui um aceleramento do coração, rubor na pele e umidade nas mãos. Os pesquisadores afirmam que isso ocorre por causa da dopamina, norapinefrina e feniletilamina que eliminamos. A dopamina é considerada o "substância químico do prazer", que produz a sensação de felicidade. A norepinefrina é semelhante à adrenalina e causa a aceleração do coração e a excitação.
De acordo com Helen Fisher, da Universidade Rutgers, estas duas substâncias juntas causam elevação, energia intensa, falta de sono, paixão, perda de apetite e foco único. Ela também afirma que o corpo humano lança o "coquetel" do êxtase do amor apenas quando encontramos certas condições e... os homens produzem esse coquetel com mais facilidade, por causa de sua natureza mais visual.
Os pesquisadores estão usando exames de ressonância magnética para analisar o cérebro das pessoas enquanto elas observam a fotografia de quem amam. Segundo Helen Fisher, o que eles vêem nessas imagens durante a fase da atração é o direcionamento biológico de focar em uma única pessoa. As imagens mostraram um aumento no fluxo de sangue nas áreas do cérebro com altas concentrações de receptores de dopamina, substância associada aos estágios de euforia, paixão e vício. Os altos níveis de dopamina também estão associados à norepinefrina, que aumenta a atenção, memória de curto prazo, hiperatividade, falta de sono e comportamento orientado. Em outras palavras, casais nessa fase se concentram muito no relacionamento e deixam de lado todo o resto.
 As pessoas apaixonadas têm níveis mais baixos de serotonina e os circuitos nervosos associados à avaliação dos outros são reprimidos. Esses níveis são os mesmos encontrados em pessoas com transtorno obsessivo-compulsivo, o que pode ser a explicação da obsessão que os apaixonados têm por seus parceiros.
A oxitocina é liberada em grande quantidade durante o orgasmo, sendo associada a sentimentos como o amor e a confiança.
Estudos  revelam  que a empatia emocional é modulada pela oxitocina, e que isso se aplica também aos processos de aprendizagem.
Essa sensação pode não durar muito tempo, neste ponto os casais têm a impressão que o amor esfriou. Com o passar do tempo o organismo vai se acostumando e adquirindo resistência, passa a necessitar de doses cada vez maiores de substâncias químicas para provocar as mesmas sensações do início. É aí que entram os hormônios ocitocina e vasopressina, são eles os responsáveis pela atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura, afinal, o amor é eterno !!


                                           Adaptado de: HowStuffWorks e Liria Teles – Brasil Escola



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